Como é a sua pastoral

DEVOLVER O DÍZIMO É UM PRINCÍPIO DE FÉ

Apesar da Paróquia Santa Mãe de Deus ter aproximadamente 7.500 paroquianos, apenas 10% deles contribuem com o dízimo assiduamente.

O dízimo tem base na Bíblia e existe desde Abraão (cf. Gn 14,17-20). Cerca de quatro séculos depois, quando as doze tribos israelitas foram libertadas da escravidão imposta pelos egípcios, o dízimo foi destinado a manter a tribo de Levi – que fora escolhida para se dedicar ao sacerdócio e, por isso, impossibilitada de receber terra como herança – e os pobres, órfãos e viúvas (cf. Nm 18,21-32; Tb 1,7-8) A contribuição se referia à décima parte dos animais do rebanho, dos cereais, do vinho, do azeite e era levada tão a sério que negligenciar o dízimo era enganar a Deus (cf. Ml 3,6-12).
Hoje, cabe a cada um de nós acolher e aperfeiçoar as piedosas tradições de nossos antepassados, devolvendo a Deus, por meio do dízimo, uma parte do muito que Ele nos dá, o que possibilita promover a comunidade cristã com meios suficientes para cumprir a sua missão evangelizadora, para suprir a necessidade dos mais necessitados, da paróquia e das capelas, para permitir aos nossos sacerdotes viverem com dignidade, dedicando todo o seu tempo ao pastoreio do rebanho.
“Vivemos em comunidade, existe a matriz e suas capelas. Então, todo o dízimo recebido nas capelas é destinado à matriz, que o administra segundo a necessidade de todos. A matriz é como o pai de família: os filhos trabalham e dão o dinheiro para o pai. Ele vê as reais necessidades da família e usa o dinheiro para supri-las da melhor maneira possível”, explica Padre Alexis a respeito de como administra os recursos financeiros da paróquia.
Jesus chamou a atenção dos fariseus a respeito da preocupação exagerada com o dinheiro. A prática de Jesus era a misericórdia e a justiça. Sermos misericordiosos envolve contribuir conscientemente com a manutenção e o crescimento de nossa comunidade cristã. Não podemos nos esquecer da viúva que colocando no tesouro do templo duas moedinhas, doou mais que todos, pois depositou tudo o que ela possuía. (cf. Lc 21, 1-4).

Ester Vidal